Servidor Proxy/Squid

Algumas características do squid:

 *Proxy e cache para HTTP,FTP e outros protocolos baseados em URL.
 *Proxy para SSL(pág. criptografadas).
 *Cache hierárquico, que traz uma melhoria significativa de performance.
 *Suporte para o proxy transparente.
 *Politicas de controle de acesso extremamente flexíveis.
 *SNMP.
 *Logs Avançados.
 * DNS cache(Guarda informações sobre o mapeamento entre  endereços IP e nomes de máquinas de Internet, acelerando a procura de máquinas).
 *Cache em RAM, que mantém os objetos mais utilizados na memoria RAM.
 *A porta padrão do proxy squid é o 3128.Muitos dos proxy trabalham com a porta 8080.Fica a gosto do usuário.
O Squid é composto de um único pacote, por isso a instalação é simples. Instale o pacote "squid" usando o apt-get, yum ou urpmi, como em:
# apt-get install squid
Toda a configuração do Squid é feita em um único arquivo, o "/etc/squid/squid.conf". Caso você esteja usando uma versão antiga do Squid, como a incluída no Debian Woody, por exemplo, o arquivo pode ser o "/etc/squid.conf". Apesar da mudança na localização do arquivo de configuração, as opções descritas aqui vão funcionar sem maiores problemas.
O arquivo original, instalado junto com o pacote, é realmente enorme, contém comentários e exemplos para quase todas as opções disponíveis. Ele pode ser uma leitura interessante se você já tem uma boa familiaridade com o Squid e quer aprender mais sobre cada opção. Mas, de início, é melhor começar com um arquivo de configuração mais simples, apenas com as opções mais usadas.
Em geral, cada distribuição inclui uma ferramenta diferente para a configuração do proxy, como o ícone mágico que incluí no Kurumin. Uma das mais usadas é o Webmin, disponível em várias distribuições. A função destas ferramentas é disponibilizar as opções através de uma interface gráfica e gerar o arquivo de configuração com base nas opções escolhidas.
Em alguns casos estas ferramentas ajudam bastante. Mas como elas mudam de distribuição para distribuição, acaba sendo mais produtivo aprender a trabalhar direto no arquivo de configuração, que, afinal, não é tão complicado assim. Comece renomeando o arquivo padrão:
# mv /etc/squid/squid.conf /etc/squid/squid.conf.velho
... e crie um novo arquivo "/etc/squid/squid.conf", com apenas as quatro linhas abaixo:
http_port 3128
visible_hostname kurumin
acl all src 0.0.0.0/0.0.0.0
http_access allow all
Estas linhas são o suficiente para que o Squid "funcione". Como você percebeu, aquele arquivo de configuração gigante tem mais uma função informativa, citando e explicando as centenas de opções disponíveis. Não se esqueça de substituir o "kurumin" na opção "visible_hostname" pelo nome correto do seu servidor, como informado pelo comando "hostname".
As quatro linhas dizem o seguinte:
http_port 3128: A porta onde o servidor Squid vai ficar disponível. A porta 3128 é o default.
visible_hostname kurumin: O nome do servidor, o mesmo que foi definido na configuração da rede.
acl all src 0.0.0.0/0.0.0.0 e http_access allow all: Estas duas linhas criam uma acl (uma política de acesso) chamada "all" (todos), incluindo todos os endereços IP possíveis. Ela permite que qualquer um dentro desta lista use o proxy, ou seja, permite que qualquer um use o proxy, sem limitações.
Para testar a configuração, reinicie o servidor Squid com o comando:
# /etc/init.d/squid restart
Se estiver no Slackware, o comando será:
# /etc/rc.d/rc.squid restart
Configure um navegador (no próprio servidor) para usar o proxy, através do endereço 127.0.0.1 (o localhost), porta 3128, e teste a conexão. Se tudo estiver ok, você conseguirá acessar o proxy também através dos outros micros da rede local, basta configurar os navegadores para usarem o proxy, fornecendo o endereço do servidor na rede local.
  Para criar uma configuração básica, você será redirecionado a página do gui do hardware que explicará melhor! Dê um clique  AQUI!!




Fonte:Domínio Linux, de André Stato Filho,Guia do hardware.

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